terça-feira, 27 de setembro de 2016

Festival IMINENTE

Bem, a primeira coisa que me chamou à atenção foi mesmo o cartaz deste pequeno (grande) festival onde reinava bons nomes da musica portuguesa. Depois também parecia ter um conceito diferente, pois oferecia um leque de exposições de vários artistas portugueses. Só estas duas condições já me tinham conquistado até que vejo o preço... Uma pechincha, 2€. Apressei-me a comprar o bilhete para o dia 23 com medo de esgotar.

"Eu armada em graffiter, e não correu muito bem xD"

Este festival foi organizado por Vhils e trouxe com ele grandes nomes de artistas portugueses como Wasted Rita, André da Loba, entre muitos outros. Mas confesso que estava bastante curiosa de ver o que Bordalo II tinha reservado para este festival! Para quem passava regularmente por Alcântara era impossível não dar conta das obras de Bordalo II, e depois de perceber que eram feitas de ferro velho e lixo ainda mais valor tinham para mim.


E neste festival não foi excepção! Surgiram então estes imponentes flamingos, que ninguém diria que eram feitos de lixo e muita criatividade.


Além de Bordalo II, muitos outros grandes artistas também mostraram o seu trabalho. Se tivesse que fazer um Top 3 (Onde o primeiro é mesmo a obra de Bordalo II), estes seriam as obras que se destacaram, para mim, tanto pela mensagem transmitida como também pela estética apelativa das obras.

Mar - Natureza Humana


Pedrita - Timóteo

Mas falando do que me levou em primeiro lugar ao festival: a música. Desde já um óptimo cartaz, apelando ás melhores referências portuguesas. No único dia em que fui, dancei ao som de Thunder & Co., que não conhecia, mas fiquei fã; Paus, que fizeram jus ao seu nome; Os Linda Martini que tocaram os singles do novo album, como também, os êxitos mais antigos que me trouxeram um sentimento de nostalgia. Se pensei que já tinha visto tudo, enganei-me, bastou a chegada dos Batida que deram um espectáculo diferente de entretenimento ao mesmo tempo que punham todas as pessoas a dançar. Por fim, o rei do scratch português, DJ Ride.

Linda Martini

Batida

E a pista de dança? Era mesmo uma plataforma de carrinhos de choque, que genial! E de vez enquanto se ouvia aquele som nostálgico (para mim) da chamada para uma nova ronda de carrinhos de choque. Nesta pista também havia DJs para animar o Iminente.


Para terminar pergunto-me, será que este Festival superou as minhas expectativas? Superou e muito!
Este é um novo conceito que junta arte e música e espero que se realize novamente para o ano, porque portugal precisa de coisas destas para divulgar o melhor que cá se faz :D